sexta-feira, 27 de julho de 2012

Maçãs protegem o coração

Um novo estudo veio mostrar que as maças podem ser bastante importantes para o sexo feminino. Segundo a equipa de cientistas da Universidade da Florida, comer duas maças por dia pode ajudar a proteger as mulheres contra doenças cardiovasculares através da redução dos níveis de colesterol.
O estudo expôs os benefícios que as maçãs têm em mulheres que se encontram na pós-menopausa, fase da vida que as coloca num grupo muito susceptível a doenças cardiovasculares.
De acordo o grupo de investigadores norte-americanos, comer duas maçãs por dia ao longo de seis meses corta os níveis de colesterol no sangue em cerca de um quarto. A maior redução que observaram registou-se na lipoproteína de baixa densidade.
As conclusões foram alcançadas após seguirem através de análises sanguíneas, ao longo de um ano, 160 mulheres que tinham passado pela menopausa: metade delas consumiu 75 gramas de maçã seca por dia (o equivalente a duas maçãs frescas) e a outra metade ingeriu a mesma quantidade de ameixas, sendo o propósito apurar se os dois frutos teriam um efeito similiar.
Depois de decorridos apenas três meses desde o início da experiência, as mulheres do grupo das maçãs reduziram o seu colesterol em 13%, com os níveis da lipoproteína de baixa densidade a caírem 24%. As ameixas, por seu lado, diminuíram ligeiramente estes níveis, mas de forma pouco significativa.


Saiba mais sobre este estudo estudo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.

Palavrões, quanto custas...


Uma recente pesquisa realizada pela CareerBuilder com mais de 5 mil profissionais americanos, vem mostrar que ainda que os palavrões possam ser mal vistos no local de trabalho, podem levar a uma subida no ordenado.
São mais de 60% os inquiridos que têm uma opinião negativa sobre alguém que usa palavrões no ambiente profissional, pondo em causa o profissionalismo do funcionário.
71% considera que o uso de expressões desse tipo indica falta de controlo e 68% acha que é apenas falta maturidade, enquanto 54% dizem ainda que gozar no trabalho faz com que o profissional pareça menos inteligente.

Contudo, um quarto dos chefes diz que já «brincou» directamente com os seus funcionários, e 28% dos colaboradores dizem que fizeram o mesmo com colegas de trabalho.
Dos 51% que admitem usar palavrão no trabalho, quase todos (95%) dizem que o fazem na frente de outros colegas de trabalho, e metade sente a liberdade de usar palavrão na frente do chefe imediato.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Os mais ricos de Portugal são...

A revista Exame analisou e nós temos o resultado de quem são os mais ricos de Portugal em 2012.
O ranking mostra que as 25 maiores fortunas do país perderam 17,5% do seu valor em relação a 2011. Nesta altura somam no total 14,4 mil milhões de euros. Todas estas fortunas estão em queda, excepto a dos accionistas da Jerónimo Martins.



Os 10 mais ricos em 2012:

1. Alexandre Soares dos Santos (Jerónimo Martins, Sociedade Francisco Manuel dos Santos, Sindcom), 2.070 milhões de euros;

2. Américo Amorim (Galp Energia, Banco Popular, Corticeira Amorim, Banco BIC Imobiliário, investimentos agrícolas), 1.955,9 milhões de euros;

3. Família Guimarães de Mello (Sogefi, José de Mello SGPS, Brisa, CUF, Efacec, EDP, Selecta, José de Mello Saúde, 700,1 milhões de euros;

4. Belmiro de Azevedo (Efanor Investimentos, Sonae SGPS, Sonae Indústria, Sonae Capital), 680,9 milhões de euros;

5. Família Alves Ribeiro (Alves Ribeiro Consultores, Alves Ribeiro Construção, Mundicenter, Banco Alves Ribeiro), 650,8 milhões de euros;

6. Rita Celeste Violas e Sá, Manuel Violas (Violas SGPS, Unicer, Solverde, Cotesi, imobiliário), 609,3 milhões de euros;

7. Família Cunha José de Mello (Nutrinveste, Sovena Groups, Elaia, imobiliário), 560 milhões de euros
8. Fernando Figueiredo dos Santos (Jerónimo Matins, Sociedade Francisco Manuel dos Santos, Orelis), 542,3 milhões de euros;

9. Maria Isabel dos Santos (Jerónimo Martins, Sociedade Francisco Manuel dos Santos), 542,3 milhões de euros;

10. Luís Silva e Maria Perpétua Bordalo Silva (Participações financeiras, imobiliário), 521 milhões de euros.

Elogio às mães portuguesas

O Movimento Portugal é Nobre comemora esta semana um ano, e no seu aniversário a Nobre lança nova campanha.
Esta quarta-feira, 25 de Julho, a Nobre avança com uma campanha publicitária onde homenageia a profissão mais nobre: ser mãe! A campanha intitula-se «Ser Mãe é ser Nobre todos os dias», tem como personagens principais três mães e os seus filhos.
Através da página do movimento no Facebook, as mães de Portugal puderam concorrer e partilhar as suas histórias mais nobres. De todas, foram eleitas 10 que depois passaram pela votação do público em geral que escolheram os protagonistas da nova campanha.
Marta Rufino, directora de Marketing da marca, explica que «Esta iniciativa está perfeitamente alinhada com os valores que fundaram o Movimento Portugal é Nobre. Em 2011, apresentámos a história de altruísmo do David Fernandes, fundador da Big Hand. Este ano, homenageamos as Mães Portuguesas, que são um dos pilares da nossa sociedade. Consideramos que este é o caminho certo a seguir para, juntamente com a comunidade do Movimento, recuperarmos o orgulho no que Portugal tem de melhor».

NoSchool abre alas à criatividade

NoSchool é uma ideia de Leonel Moura, um artista português que nasceu em Lisboa em 1948, e que é também o seu director.
Conceito desta escola surge depois de Leonel, em 2009, percorrer a Europa no âmbito do Ano Europeu da Criatividade e Inovação, do qual foi embaixador, participando em reuniões e iniciativas com foco na educação.
Inserida no grupo Talent Universities, a Noschool é um novo tipo de escola dedicada à criação pelos alunos de produtos inovadores. A função da escola é acompanhar e apoiar os alunos em todas as fases de desenvolvimento dos seus projectos, ajudando a uma melhor definição da ideia, implementação, produção, divulgação, marketing, venda ou criação de uma empresa.
A Noschool, compromete-se a, além de dotar os alunos de conhecimentos genéricos, a ajudar a encontrar uma saída profissional, integrar uma empresa ou montar um negócio.
Inserida no Palácio Quintela, na sede histórica do IADE, em Lisboa, dispõe de apoios técnicos e tecnológicos através de parcerias com empresas.
Esta será uma escola que será um verdadeiro centro de investigação, trabalho e produção assistida por uma presença constante de professores, monitores e um conjunto variado de classes criativas, conferências e actividades complementares.
Ao contrário das restantes escolas e universidades portuguesas, não oferecendo licenciaturas ou outros graus académicos, a NoSchool não estabelece condicionantes etárias, estando a admissão apenas sujeita a entrevista.


Sabe mais em NoSchool

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O amor anda à solta

Há já alguns tempos que tenho vindo a reparar, que ou as mulheres estão cada vez mais apaixonadas, ou a quantidade de imagens e comentários nas redes sociais está a triplicar, quadruplicar, enfim, a aumentar a olhos vistos.

Afinal de onde vem todo esse amor agora explícito pelo Facebook, Twitter, Tumblr, Blogs, Instagram e outros?



Seja muito bem-vindo à era das redes sociais e quem não as tem não existe, não vive, não tem voz.

Se tem uma rede social e não a usa: ninguém o vê; se tem uma rede social e apenas joga: ninguém se lembra de si: se tem uma rede social e não partilha: ninguém o ouve; se tem uma rede social e não comenta: não existe.

A camada jovem feminina assente nas redes sociais faz com que haja um aumento circunstancial de artigos e posts partilhados e re-partilhados vezes sem conta, de norte a sul do país, de uma ponta à ponta da Europa, dando a volta ao Mundo! Partilha-se informação de lés-a-lés.
E com isto se dá voz ao amor, ou ao que resta dele, ou o que um dia será amor. As mulheres, que antes se calavam, que escondiam os sentimentos e viviam na sombra de quem tem o amor do seu lado, hoje cantam, fotografam e comentam. Dão voz ao coração e à alma.

São páginas como «Status de Relacionamento», «Girl Stuff», «MoreThan100Words», «Frases sentidas», «Just Inspiring» ou «Intensa» que dão a voz, ou melhor a escrita, ao sexo feminino, aquele que é tido como sexo fraco ainda que seja mais forte que o oposto e faça das «tripas coração» para «mover mundos e fundos».
Entre as piadas sobre homens, os estados, as imagens partilhadas e as músicas, elas encontraram o «seu porto de abrigo» quando mais ninguém as intende. Ao menos o computador ainda não lhes responde!


O que elas pensam:



O que elas vêem por aí:



O que elas dizem:




Com o que elas se entretêm:




O que elas sentem:



O que elas desejam:



As mulheres só não conseguem se não quiserem, ou quando têm vergonha, mas fazem das redes sociais e blogosfera o seu próprio mundo, e quem for capaz de o tirar a estas «rainhas» das redes que tenha medo, porque enquanto houver Internet há voz!

Pastel de Nata em formato gelado

















Artisani é a marca responsável, em associação com o Hotel Palácio do Estoril, pelo primeiro gelado de pastel de nata. A iguaria combina o sabor do famoso pastel de nata português, com a textura dos gelados artesanais da marca e pode mesmo ser servida numa base de massa folhada semelhante à dos pastéis ou num copo ou cone.
A marca de gelados portuguesa Artisani aliou-se ao Hotel Palácio Estoril para criar um gelado único onde o ingrediente principal é o, já famosos internacionalmente, pastel de nata.

O pastel de nata do Hotel Palácio Estoril foi já premiado como um dos melhores de Lisboa, e chega agora em forma de gelado à boca de todos os portugueses num formato mais fresco.

Este novo gelado que promete fazer as delícias dos aficionados pelo bolo português e pode ser saboreado no Hotel Palácio Estoril e nas lojas Artisani, em Cascais, Carcavelos, na Doca de Santos e na Avenida Álvares Cabral.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Bobadela promove actividades de Verão

A vila da Bobadela, a norte da antiga Expo 98, tem vindo a desenvolver todos os anos actividades de verão para jovens, de modo a serem úteis à população e a fazerem o bem.
Durante 15 dias os jovens da freguesia fazem mais pela vila onde residam. A partir dos 16 podem fazer parte dos tempos livres de jardinagem, a partir dos 18 podem inscrever-se como monitores de crianças de praia uma responsabilidade que os pais da freguesia confiam aos mais velhos.
São cerca de 90 crianças entre os 5 e os 12 aos que todos os anos rumam à Costa da Caparica pelas actividades da Junta de Freguesia da Bobadela. Em grupos de oito crianças e um monitor nomeado para o grupo, desenvolvem-se actividades que envolvem todas as crianças presentes desde cantorias, idas ao banho, futebol humano, construções na areia e ainda o dia do pijama, que as crianças esperam até ao final para poder ir de pijama para a praia.
Um trabalho repleto de responsabilidade que serve não só para os mais velhos crescerem e desenvolverem novas capacidades mentais, bem como os mais novos se divertirem, conviverem e fazerem novas amizades além de aprenderem a estar em grupo.
Todos os anos, à mais de 10 anos, a Junta de Freguesia da Bobadela propõe a todos os jovens um verão diferente e com direito a gelado na praia e um bocadinho de bronze no final dos dias de praia.


domingo, 8 de julho de 2012

Filhos do Coração, uma causa de sorrisos

«Quando deixei o Lago Volta prometi a mim mesma e, sobretudo às crianças escravas que deixei para trás, que ia denunciar a situação, lutar por elas e regressar. É impossível ficar indiferente ao silêncio ensurdecedor destas crianças até porque é essa indiferença que as está a matar!», Alexandra Borges jornalista da TVI.

Foi em 2007 que a TVI emitiu o «Infância Traficada» no Especial Informação, que dava a conhecer a Portugal a realidade da Escravatura e Tráfico de crianças no Gana. A grande reportagem de Alexandra Borges tornou-se no programa mais visto do ano, mobilizando o povo português que se mostrou empenhado em ajudar as crianças do Gana a alcançarem a liberdade e os direitos que todos têm: educação, dignidade, alimentação, casa e uma família.
Filhos do Coração é um projecto desenvolvido pelo grupo Media Capital com o intuito de divulgar a causa, consciencializar e angariar fundos para o resgate do sorrisos das crianças.
Dois anos depois, Alexandra Borges e Júlio Barulho, regressaram ao Lago Volta com os fundos conseguidos e que pagaram a construção de uma escola no orfanato de Kete Krachi e resgatou 10 crianças a quem está a pagar saúde, alimentação, segurança e a educação durante os próximos dez anos das suas vidas.
Alexandra Borges acredita que o «...mais difícil do que resgatar estas crianças é a resgatar a infância que lhes roubaram, um pouco, todos os dias!»

Na internet, «Filhos do Coração» têm activa uma Petição Pública Contra a Escravatura do Século XXI e a favor da Libertação de Todas as Crianças Escravas do Lago Volta, no Gana, disponível para todos assinarem, acabando assim com o silêncio que tem vindo a manter esta escravatura e exploração infantil, contando já com milhares de assinaturas. No Facebook são milhares de pessoas empenhadas e com ideias para ajudar esta causa.

Em 2012, o Dia da Criança marcou o arranque da campanha de sensibilização sob o lema «Vestir Portugal de Filhos do Coração», a ONG promete alertar para a escravatura infantil. A campanha conta com camisolas referentes à causa, distribuição de cartazes e ainda «duas mega faixas no Cristo Rei em Lisboa», como referiu a jornalista em várias entrevistas. Alexandra apresentou ainda o livro de reportagem «Resgate» e foi inaugurado o site dos Filhos do Coração.

Para 2013, espera-se uma peça de teatro sobre a escravatura infantil com mais de 100 crianças.


Não há desculpas, José Luís Peixoto da P&P

Estivemos à conversa com José Luís Ferreira, fundador da Pessoas & Processos, no âmbito da Gestão de Projectos antes da conferência «Desenvolver a Competitividade de Portugal com a Gestão por Projectos» que se realizou em Lisboa no Hotel Tivoli Oriente, nos dias 20, 21 e 22 de Junho de 2012.


José Luís Ferreira leccionou na Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) e foi director do Departamento de de Ciências e Tecnologias da UAL até ter apresentado uma proposta inovadora que a mesma recusou.



- A “Pessoas e Processos” nasceu em 2001 e centra-se essencialmente no Cliente. Quais os principais objectivos da empresa e a sua missão?
A missão tem a ver com criar, ajudar a criar e ensinar a fazer. Nós fazemos desenvolvimento, fazemos gestão de projectos e fazemos formação, tudo centrado no cliente como sempre foi. E temos a preocupação de ter em cada cliente uma atitude de «nós não somos um fornecedor, somo um parceiro». Naqueles que conseguimos ter uma relação de confiança e proximidade, a confiabilidade, que é um termo que nós gostamos, as coisas funcionam porque é essa a maneira como sabemos estar.

- O que é que a “Pessoas e Processos” tem para oferecer que as outras empresas não tem?
Tem esta relação que nós achamos que é diferente. Nós costumamos utilizar a frase «não há desculpas», se nós dissermos que fazemos, vamos fazer. Há um compromisso de continuidade e enquanto o cliente não estiver satisfeito nós não desarmamos. A ideia é win-win em que toda a ganha.

- Quais as mudanças que nota, desde o início da “Pessoas e Processos”, a nível do mercado português, no que respeita à gestão de projectos?
Em 2001, nós começamos com formação e a formação que nós fazíamos na altura, hoje em dia não tem sentido, nem sentido no mercado em que estamos. O que mudou na gestão de projectos foi que nós investimos mais na gestão de projectos, temos mais maturidade, temos mais relacionamento com o cliente. E à uma maior noção por parte das empresas que, para fazer projectos de grande envergadura, é preciso gestão de projectos externa. Hoje em dia, há um reconhecimento da necessidade de um gestor de projectos, curiosamente há ainda uma desvalorização do valor do gestor de projectos.

- A “Pessoas e Processos” foi considerada uma PME de excelência. A que é que se deve este resultado?
A PME de excelência é um título atribuído a questões que têm a ver, pura e simplesmente, com a gestão financeira da empresa. Nós temos conseguido ter crescimento, capitais próprios interessantes, margens de negócios positivas e temos conseguido manter uma estratégia de crescimento e é a isto que se deve sermos uma PME de excelência.

- A “Pessoas e Processos” lançou o Oracle University Masters, uma formação certificada da Oracle para Universidades. Considera que sem a «Pessoas e Processos» esta formação não seria possível, ou que não teria o mesmo valor?

A P&P tem hoje um contrato com a Oracle para entrega da formação Oracle desde o ano passado, o que significa que a formação Oracle deve passar pela P&P e sempre tivemos esta perspectiva de trabalhar com as universidades. O ano passado lançamos este projecto e posso dizer que o resultado foi nulo, não houve nenhuma universidade onde isto tivesse funcionado. Portanto, com ou sem P&P não teria funcionado de qualquer forma, porque há muito pouca gente disposta a pagar formação. O indivíduo comum só faz se for grátis, as empresas é que pagam se precisarem de formação.


- A P&P definiu desde a sua origem chegar um dia aos PALOP, ainda que não o imaginasse possível. Como é que a empresa chegou até Angola?
Quando nós tivemos a nossa primeira reunião de estratégia em 2001, só saiu de lá uma ideia concreta: PALOP, um dia nós vamos para os PALOP. E um dia alguém nos convidou para irmos a Angola trabalhar numa cooperativa de habitação da Sonangol, para desenhar uma solução, mas alguém ficou com a nossa proposta e alguém fez o trabalho por nós. No entanto, no meio destes contactos acabamos por criar algumas relações com pessoas e entidades, uma das quais nos convidou para criarmos uma universidade lá. Na altura eu e o Miguel estávamos na Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) e havia todo um interesse em criar uma parceria com a UAL, ajudamos a criar tudo, mas também este projecto acabou por não avançar connosco.
Contudo, acabamos por criar dois tipos de relação com Angola, uma por todas estas ligações e outra através dos alunos da UAL que acabaram por voltar para Angola e que ao ver que nós estávamos a ir para lá no começaram a desafiar e no meio destas conversas todas, acabou por surgir a relação com uma ex-aluna que tinha relações com a Sonangol a quem foi pedido que lhe indicassem uma empresa que em Portugal pudesse fazer o desenvolvimento de uma solução informática e surgimos nós.
É um mercado potencial muito interessante, com todas as dificuldades que os mercados apresentam, mais ainda para um mercado que é cada vez mais um mercado para as empresas angolanas.

- E como é que acha que está a correr esta experiência de estar no mercado em que é preciso ter capitais angolanos?
É difícil, é interessante, tem obviamente excelentes perspectivas e nós estamos confiantes, tenho de o confessar, porque temos um projecto que está a correr e se tudo correr bem, pode abrir-nos portas muito interessantes.

- Nos dias 20, 21 e de Junho decorrer a VI Conferência Internacional dedicada ao tema “Desenvolver a Competitividade de Portugal com a Gestão por Projectos”. A “Pessoas e Processos” esteve presente nas anteriores?
A P&P esteve presente na anterior, eu pessoalmente estive envolvido desde o início no PMI Portugal, mas afastei-me durante alguns anos. No ano passado retornei e estive na conferência, este ano muito provavelmente estarei na conferência a não ser que algo me impeça. E acho que a Gestão de Projectos deve continuar a ser privilegiada como mecanismo para fazer as coisas funcionarem bem.

- Quais as expectativas que tem para esta 6.ª edição?
Estes eventos, para mim, têm muito mais interesse pelo networking que se faz, do reencontro de pessoas, a abertura da discussão e inclusive fora da conferência, porque os temas da conferência são interessantes para depois se discutir. E há sempre relações internacionais que se abrem. Este ano vamos ver, mas as expectativas são positivas. Mas estou muito nesta perspectiva de que o que vale é reencontrar as pessoas e que há uma comunidade que pode funcionar.

- Este ano a conferência terá no primeiro dia um novo formato. No dia 20 de Junho, oradores, docentes e estudantes poderão estar em contacto entre si. Acha que a partilha de experiências entre empresários e futuros empresários pode ser uma mais-valia?
É uma das mais-valias. Uma das falhas que eu sempre senti na minha formação é que não me ensinaram a ser empresário. Eu hoje sou um empresário por acaso. (…) É fundamental que hoje os jovens entrem para o mundo do mercado de trabalho, não na perspectiva de serem empregados, mas na perspectiva das suas competências e do seu valor intrínseco. (…) Ter este tipo de contactos entre quem já fez, quem está a começar a fazer, é fundamental.

- Acha que esta conferência é importante para Portugal e para os alunos que estão a terminar os cursos não perderem a confiança?
Acho que tudo o que hoje se faça para aumentar a confiança é positivo. Nem que seja um Euro2012! Não vale a pena as pessoas continuarem a queixar-se e não levantar o rabo da cadeira, não ir à luta. Houve aí um discurso muito criticado do nosso Primeiro-ministro que disse que «ser desempregado é uma excelente oportunidade», não é, deve ser horrível, mas se nos deixarmos estar na zona de conforto, as coisas não melhoram.

- Se tivesse de deixar uma mensagem aos jovens que estão agora a tentar entrar no mercado de trabalho, o que seria?
Não se limitem àquilo que foi a vida para a qual se prepararam. Quiseram ser jornalistas, ponham a criatividade ao serviço da comunicação, onde quer que seja. Tem que se olhar para as competências e não para a área funcional de trabalho.
Arranjem maneira de se vender, vendam-se! Arrisquem!