É comum ouvir dizer que “coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos”, mas será mesmo assim?
Estudos recentes nas áreas da psicologia e neurologia demonstram que as emoções positivas têm um forte impacto na saúde. Alguns estudos apontam mesmo para a redução do risco de doenças cardiovasculares, como a hipertensão e o colesterol elevado.
A produção de oxitocina, conhecida como a hormona do amor e da felicidade, juntamente com a serotonina actuam sobre o organismo, deixando a pessoa mais feliz e menos propensa a patologias como a depressão e problemas cardiovasculares.
A gratidão, a generosidade ou a solidariedade, por exemplo, quando se ajuda alguém ou se integra um programa de voluntariado, fazem bem não só ao espírito como ao corpo. Além de fortalecerem o sistema imunitário, são ainda um poderoso antídoto contra a dor e o stresse.
Tudo acontece muito rapidamente: Cada pensamento gera uma emoção, essa emoção produz uma reacção bioquímica, que se manifesta no corpo, atuando de forma benéfica. Resultado o sistema nervoso, gástrico e todo o organismo agradecem.
Estima-se que as pessoas que cultivam emoções positivas têm menos 50% risco de contrair doenças.
Compreende-se agora que o bem-estar psicológico e emocional fazem parte de um estilo de vida saudável.
Como define a Organização Mundial da Saúde, o conceito de saúde é: "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de doença".